Dá um título a esta história.

Num dia de escola no recreio, a Sofia reparava no seu irmão Marco, que estava num banco sentado sozinho .
A Sofia estranhou. O Marco era o rapaz mais conhecido e popular em toda a escola.
Foi ter com ele e perguntou-lhe :
-Por que é que não estás com os teus amigos ?
-Porque não quero! - respondeu ele agressivamente .
-Está bem, adeus.
A Sofia correu para a beira da sua amiga Margarida e disse-lhe :
-Margarida, o meu irmão hoje não está muito bem, não achas?
-Não sei, ele costuma estar sempre com os seu amigos mas... esquece-o.
-Está bem -respondeu a Sofia. Mas continuava muito preocupada.
Já em casa, a mãe da Sofia e do Marco chamou-os para jantar.
O Marco não queria jantar e nem saiu do quarto. Os pais deles começaram a ficar preocupados e comentavam:
-O Marco anda muito estranho não achas? - perguntou a mãe.
-Pois, também acho - respondeu o pai .
-Amanhã falarei com ele.
Na manhã seguinte, já na escola, o Marco durante uma aula pediu ao professor para ir à casa de banho .
A caminho da casa de banho, pela segunda vez, dois rapazes mais velhos dois ou três anos que ele deram-lhe pontapés, bateram-lhe, e chamaram-lhe nomes .
Ele acabou por não ir ao resto da aula .
Os amigos dele andaram à sua procura pela escola inteira, mas não o encontraram.
Quando a mãe deles chegou a casa do trabalho foi falar com ele e perguntou-lhe:
-Filho, o que se passa ?
-Nada, não se passa nada.
-Alguma coisa se passa para teres faltado à aula hoje - disse a mãe.
Começaram- lhe a escorrer as lágrimas dos olhos.
- Filho, conta-me, por favor.
O Marco acabou por contar o que se passou. A mãe dele foi ter com a diretora da escola e contou-lhe o sucedido.
A diretora tratou logo da situação e descobriu quem o tinha agredido.
Foram castigados .
A directora confrontou o Marco com os seus agressores e estes pediram-lhe desculpa.
Disseram que já tinham passado pelo mesmo que ele, e que assim se tornaram violentos. Disseram-lhe também, para ele não se tornar como eles .

Moral da história: Só a conversar é que resolvemos os nossos problemas.
Autora: Beatriz Dias Teixeira