Visita à Portucel

No dia 11 de Dezembro, saímos pela manhã para visitar a Portucel. Aí se transforma a matéria prima (pinheiro numa percentagem de 80% e 20% de eucalipto, aproximadamente) em papel para embalagens. Aí também se recicla papel.
Esta grande fábrica pertence aos espanhóis e a matéria prima está a ser importada de França. Fomos informados que ela obedece a todos os requisitos de protecção do ambiente. O "fumo" que vemos a sair da fábrica é só e apenas vapor de água. Os restantes resíduos são devidamente tratados antes de serem lançados ao rio.
Com os restos da madeira e recolha de materiais da limpeza das matas, esta empresa produz energia para laborar 24 h por dia e ainda para vender, obtendo desta forma mais uma fonte de receita. No final da visita foi-nos mostrado um filme que nos coloca num grande dilema: defesa das florestas ou produção de papel? Os dois são essenciais e necessários, logo, a solução mais inteligente será utilizar estes bens com o devido equilíbrio e bom senso.

Visita de Estudo à Portucel


Fábio ensina o robô

Se eu encontrasse o robô "Zé Vírgula Quatro" no jardim onde as crianças viviam, ia à beira dele e perguntava-lhe se queria ser meu amigo. Ficava com um pouco de vergonha porque isso é natural.
Mas eu e ele podíamos tornar-nos amigos e fazer muitas coisas juntos. Ensinava-lhe tudo o que sabia: jogar futebol, playstation 2, computador, a pesquisar na Net, a procurar palavras no dicionário, a aprender coisas da escola como ler, escrever, ver as horas, praticar exercício físico e muitas mais coisas que eu sei fazer.
Agora que penso nisso tudo, podia ser o professor dele.
Seria muito divertido!!!

O robô

Eu fui lá perguntar-lhe porque é que ele não estava na fábrica. Ele respondeu que, como chorou, os donos queriam mandá-lo para a sucata, porque segundo eles um robô que chora não presta. Como não queria ir para lá, decidiu vir para o jardim.
De seguida perguntei-lhe o que é que ele fazia. Respondeu-me que resolvia problemas, contas e outras operações matemáticas. Eu disse-lhe que isso era muito, muito mau e que devia ser um trabalho difícil.
Convidei-o a vir a minha casa beber água ou sumo, mas ele respondeu que só bebia óleo. Então perguntei-lhe se queria comer alguma coisa. Respondeu que só comia parafusos. Perguntei-lhe se queria jogar às escondidas e finalmente ele disse que sim. Ele é espantoso a jogar às escondidas!!!

Alexandre - 4º J

Zé Vírgula Quatro

- Olá robô, como te chamas?
- Chamo-me Zé Vírgula Quatro, e tu?
- Eu chamo-me Beatriz. Vamos brincar?
- Sim, pode ser.
E nós fomos brincar para o jardim que ficava à beira da minha grande casa.
- Quantos anos tens Beatriz? - perguntou o robô.
- Tenho nove e tu?
- Eu também tenho nove.
Entretanto apareceu a minha amiga Beatriz Nibra no escorrega do caracol e perguntou:
- Olá Bia, quem é esse?
- É o meu novo amigo, o robô Zé Vírgula Quatro.
- Esse nome não é esquisito?
- Um bocado, mas ele é divertido e simpático.
Nós estávamos a brincar e a minha avó chamou-me para irmos comer. Eu perguntei se o robô também podia ir e a minha avó deixou. No fim de comer o robô agradeceu, como manda a boa educação.
- Obrigado por brincares comigo e por me dares comida.
- Não tens que agradecer. Chau!
- Chau e até amanhã.

Beatriz Losa fernandes - 4º J

O robô e eu

Andava eu pela rua quando aparece um robô que me pergunta:
- Como te chamas?
- Chamo-me André. E tu?
- Zé Vírgula Quatro. Um dia, os meus donos deram comigo a chorar e acharam que eu já não tinha utilidade. Queriam mandar-me para a sucata. Estou aqui há muito tempo e o meu trabalho era fazer contas e outros cálculos com a calculadora que está na minha barriga de metal.
- Sortudo, eu tenho de fazer sem calculadora!!!
- Eu já conheci pessoas assim, mas agora mudei-me para este jardim. Às vezes fico sozinho no recreio porque as crianças têm aulas mas eu não me importo.
- Ai não? Porquê?
- Porque há sempre pessoas para conversar.
- Já está a escurecer. Tenho de ir para casa.
- Adeus! Volta sempre.

André - 4º J

Um robô adoptado

Eu ia a passar e vi o Zé Vírgula Quatro no jardim. Perguntei-lhe se gostava de estar ali e ele respondeu que sim.
- Zé Vírgula Quatro, queres vir à minha casa fazer os meus deveres? Não, estava a brincar. Queres vir lanchar comigo?
- Sim quero. Obrigado.
E lá fomos nós.
Perguntei-lhe se queria ser adoptado, porque vivia sozinho e ele aceitou.
- Queres vir à rua dizer aos meus amigos que agora somos irmãos?
- Sim vamos!
- Eles vão adorar!
Os vizinhos ficaram muito entusiasmados e até fizemos uma grande festa. Quando esta acabou, já cansados, regressámos a casa.
- Queres dormir no meu quarto? Há lá mais uma cama para ti.
- Está bem, eu vou dormir para aquela cama.
No dia seguinte, estávamos a tomar o pequeno almoçoe. Perguntei-lhe se queria óleo que eu ia buscar à garagem, e ele disse que sim.
E assim vivemos felizes para sempre.

Gonçalo - 4º J

Hist. portugal ilustração



O meu amigo robô

Era uma vez um robô que estava num parque sozinho. Eu e os meus amigos fomos ao seu encontro e eu perguntei-lhe:
- Queres brincar às escondidas, amigo?
Quando eu lhe chamei amigo, as lágrimas de óleo secaram e ele levantou-se.
- Quero, é claro! Sou eu a contar. Um, dois três, lá vou eu.
Ele, com os seus olhos que aproximavam tudo, descobria-nos num instante.
- Assim não dá para jogar – disse eu. Tu és muito esperto e podes aproximar os olhos, por isso desta vez sou eu a contar.
Um, dois, três, lá vou eu.
O robô era grande e eu descobri-o num abrir e fechar de olhos. Então perguntei:
- Não tens nenhum programa para te pores mais baixo?
- Sim, tenho, mas fico muito pequeno.
Com a ajuda dos meus amigos, desmontámos o robô e acrescentámos-lhe um programa de modo a que pudesse ficar do nosso tamanho.
Assim passámos a jogar às escondidas em pé de igualdade.

Beatriz Nibra – 4º J