O robô e eu

Andava eu pela rua quando aparece um robô que me pergunta:
- Como te chamas?
- Chamo-me André. E tu?
- Zé Vírgula Quatro. Um dia, os meus donos deram comigo a chorar e acharam que eu já não tinha utilidade. Queriam mandar-me para a sucata. Estou aqui há muito tempo e o meu trabalho era fazer contas e outros cálculos com a calculadora que está na minha barriga de metal.
- Sortudo, eu tenho de fazer sem calculadora!!!
- Eu já conheci pessoas assim, mas agora mudei-me para este jardim. Às vezes fico sozinho no recreio porque as crianças têm aulas mas eu não me importo.
- Ai não? Porquê?
- Porque há sempre pessoas para conversar.
- Já está a escurecer. Tenho de ir para casa.
- Adeus! Volta sempre.

André - 4º J

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