O meu amigo robô

Era uma vez um robô que estava num parque sozinho. Eu e os meus amigos fomos ao seu encontro e eu perguntei-lhe:
- Queres brincar às escondidas, amigo?
Quando eu lhe chamei amigo, as lágrimas de óleo secaram e ele levantou-se.
- Quero, é claro! Sou eu a contar. Um, dois três, lá vou eu.
Ele, com os seus olhos que aproximavam tudo, descobria-nos num instante.
- Assim não dá para jogar – disse eu. Tu és muito esperto e podes aproximar os olhos, por isso desta vez sou eu a contar.
Um, dois, três, lá vou eu.
O robô era grande e eu descobri-o num abrir e fechar de olhos. Então perguntei:
- Não tens nenhum programa para te pores mais baixo?
- Sim, tenho, mas fico muito pequeno.
Com a ajuda dos meus amigos, desmontámos o robô e acrescentámos-lhe um programa de modo a que pudesse ficar do nosso tamanho.
Assim passámos a jogar às escondidas em pé de igualdade.

Beatriz Nibra – 4º J

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